A banda Asas Livres se prepara para gravar, no próximo dia 22, o DVD “Asas Livres Pool Party”.
O evento acontecerá no Oratório Eco Club & Spa, em Ilha de Maré. Durante o show, a banda pioneira do arrocha promete agitar o público com sucessos de sua história e do novo disco, que já alcançou a marca dos 200 mil downloads em 15 dias de lançamento.
Jailton Barbosa, fundador do grupo, falou com o Bahia Notícias sobre as dificuldades para lançar um novo projeto em um ano em que o axé era a principal força da Bahia. “Na época, o axé era muito forte. A gente não tinha condições de uma banda do interior concorrer com grandes nomes. Na época, a gente falava em Chiclete com Banana, Ivete Sangalo... Não tinha como concorrer.
A gente tinha que criar algo para poder sobreviver no mercado e, na época, estava muito forte o romantismo.
Comecei a criar o ritmo, peguei as músicas românticas da atualidade, de Zezé, de Leonardo, o sertanejo, e adaptei essas músicas.
Quando chegou o ano de 2000, foi ‘Tudo Azul’. Eu me sinto realizado e é por isso que resolvemos mostrar essa nossa alegria”, contou Jai.
O Asas Livres passou por uma mudança de vocalista em abril, mas, segundo Léo Rios, o retorno de Alan Delon aos vocais agradou o público.
“Onde a gente chega, a receptividade é a mesma, como se sempre fosse essa formação. Então a gente mudou, o Alan voltou, mas não teve o choque porque são figuras que já fazem parte da história do Asas Livres.
A gente só botou o trem no trilho”, contou. A banda lançou o clipe da música de trabalho “A Gente Só Dá Valor Depois Que Perde” (veja abaixo) e agora foca os objetivos no próximo DVD e promete agitar o público com um clima de verão.
“A gente queria mostrar um pouco do que a Bahia tem de bom, e o local onde a gente vai gravar nos proporciona isso. A gente queria ter esse clima de verão, e vai chegar o verão 2016. O lugar é lindo e a gente vai cantar o amor. Para a gente, é uma novidade, já que a gente vai cantar música romântica em um clima tropical”, relatou Alan.
A banda que lançou o cantor Pablo no mundo da música, no entanto, não concorda muito com o termo “sofrência”.
“Só sofre quem escuta arrocha. A sofrência é uma consequência. O ritmo se chama arrocha, não se chama sofrência, a não ser que alguém invente um ritmo e dê esse nome.
Agora falar que a sofrência é a mesma coisa do arrocha? Não existe. É a mesma coisa de falar que a alegria é o axé. A sofrência é uma causa do arrocha”, disparou Alan. Jailton, considerado o fundador do arrocha, admitiu ao BN que é “conservador” com relação ao arrocha. “Eu sou conservador com o meu ritmo. Se existem outros tipos de arrocha, não caracterizo como arrocha autêntico.
As tendências vão mudando. A ostentação, mesmo, não vejo como o verdadeiro arrocha porque é totalmente diferente.
O sertanejo, que abraçou o arrocha, pegou com outra filosofia. O nosso arrocha autêntico, original, é o berço de tudo isso.
É muito bom porque abriu várias portas e renovou”, concluiu.
Fonte: Bahia Notícias
O evento acontecerá no Oratório Eco Club & Spa, em Ilha de Maré. Durante o show, a banda pioneira do arrocha promete agitar o público com sucessos de sua história e do novo disco, que já alcançou a marca dos 200 mil downloads em 15 dias de lançamento.
Jailton Barbosa, fundador do grupo, falou com o Bahia Notícias sobre as dificuldades para lançar um novo projeto em um ano em que o axé era a principal força da Bahia. “Na época, o axé era muito forte. A gente não tinha condições de uma banda do interior concorrer com grandes nomes. Na época, a gente falava em Chiclete com Banana, Ivete Sangalo... Não tinha como concorrer.
A gente tinha que criar algo para poder sobreviver no mercado e, na época, estava muito forte o romantismo.
Comecei a criar o ritmo, peguei as músicas românticas da atualidade, de Zezé, de Leonardo, o sertanejo, e adaptei essas músicas.
Quando chegou o ano de 2000, foi ‘Tudo Azul’. Eu me sinto realizado e é por isso que resolvemos mostrar essa nossa alegria”, contou Jai.
O Asas Livres passou por uma mudança de vocalista em abril, mas, segundo Léo Rios, o retorno de Alan Delon aos vocais agradou o público.
“Onde a gente chega, a receptividade é a mesma, como se sempre fosse essa formação. Então a gente mudou, o Alan voltou, mas não teve o choque porque são figuras que já fazem parte da história do Asas Livres.
A gente só botou o trem no trilho”, contou. A banda lançou o clipe da música de trabalho “A Gente Só Dá Valor Depois Que Perde” (veja abaixo) e agora foca os objetivos no próximo DVD e promete agitar o público com um clima de verão.
“A gente queria mostrar um pouco do que a Bahia tem de bom, e o local onde a gente vai gravar nos proporciona isso. A gente queria ter esse clima de verão, e vai chegar o verão 2016. O lugar é lindo e a gente vai cantar o amor. Para a gente, é uma novidade, já que a gente vai cantar música romântica em um clima tropical”, relatou Alan.
A banda que lançou o cantor Pablo no mundo da música, no entanto, não concorda muito com o termo “sofrência”.
“Só sofre quem escuta arrocha. A sofrência é uma consequência. O ritmo se chama arrocha, não se chama sofrência, a não ser que alguém invente um ritmo e dê esse nome.
Agora falar que a sofrência é a mesma coisa do arrocha? Não existe. É a mesma coisa de falar que a alegria é o axé. A sofrência é uma causa do arrocha”, disparou Alan. Jailton, considerado o fundador do arrocha, admitiu ao BN que é “conservador” com relação ao arrocha. “Eu sou conservador com o meu ritmo. Se existem outros tipos de arrocha, não caracterizo como arrocha autêntico.
As tendências vão mudando. A ostentação, mesmo, não vejo como o verdadeiro arrocha porque é totalmente diferente.
O sertanejo, que abraçou o arrocha, pegou com outra filosofia. O nosso arrocha autêntico, original, é o berço de tudo isso.
É muito bom porque abriu várias portas e renovou”, concluiu.