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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

HOSPITAL DA CRIANÇA EM FEIRA DE SANTANA, INAUGURA SERVIÇO DE CIRURGIA POR VÍDEO

  • Em comemoração aos cinco anos de funcionamento, o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, inaugurou na manhã desta quarta-feira (26) o serviço de cirurgia videolaparoscópica e abriu mais dois leitos na UTI Pediátrica, aumentando de 28 para 30, no total. Na ocasião, uma missa em ação de graças foi celebrada pelo arcebispo Dom Itamar Vian.

    Atualmente, o HEC é administrado pela Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI), a qual assumiu a unidade hospitalar no dia 1º de junho deste ano e já realizou algumas modificações, que buscam oferecer um atendimento melhor e mais humanizado para as crianças baianas. Segundo a diretora de Assistência à Saúde, Milena Pessoa, a nova gestão realizou a inclusão de cirurgiões pediátricos na emergência do hospital, ampliou o serviço de imagem para o público externo e retomou as cirurgias cardíacas.

    A primeira cirurgia videolaparoscópica realizada no HEC foi uma colecistectomia (cirurgia para retirada da vesícula). Segundo o coordenador da Cirurgia Pediátrica, Bráulio Xavier, a cirurgia por vídeo tem as vantagens de menos dor pós-operatória, menos tempo de internação, melhor aspecto estético e menos chance de aderências intestinais.

    “Vale salientar que outras cirurgias também podem ser realizadas por este método – apendicectomias (retirada do apêndice), cirurgias para refluxo gastro-esofágico, orquidopexias (testículos não descidos), cirurgia diagnóstica, entre outras. Esse tipo de cirurgia já é realizado em outras unidades hospitalares para adultos em Feira de Santana, mas as crianças ainda não tinham esse benefício”, enfatizou Xavier.

    Para Maria Vilma Araújo da Silva, mãe da paciente de iniciais K.S.S., 11 anos, na qual foi realizada a primeira cirurgia por vídeo do HEC, é muito bom o hospital passar a adotar este método cirúrgico. “Considero muito importante, principalmente para a criança, porque o corte pode criar trauma. Minha filha estava preocupada com a marca que uma cirurgia por corte deixaria. Acredito que a recuperação é mais fácil e não será muito doloroso para ela. Indico o hospital para qualquer mãe e pai. Estou sendo muito bem tratada aqui e não tenho o que falar de negativo do hospital”.

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