Um aumento de 200% foi registrado pelo exército francês no número de voluntários que se apresentam nos centros de recrutamento em todo o país desde sexta-feira (13), quando a França sofreu o maior ataque terrorista da sua história.
“Um fenômeno totalmente inédito”, celebrou o chefe da seção de marketing e comunicação de recrutamento do exército, o coronel Eric de Lapresle. A procura pelos centros de recrutamento começou logo após os atentados, mas o exército preferiu guardar a informação no período de três dias de luto decretado pelo presidente François Hollande. “Não queríamos passar a impressão de estar nos aproveitando da tragédia de 13 de novembro”, esclareceu o coronel.
No total, 1,5 mil jovens têm se apresentado todos os dias nos centros de recrutamento, quando a média anterior não passava de 500 voluntários. Na sua maioria são jovens que trabalham com contratos temporários, sem emprego fixo.
O aumento na procura começou, na verdade, em janeiro de 2015, logo após os atentados à redação do jornal Charlie Hebdo. O salto, na época, foi de 500 jovens por dia, já atraídos por campanhas publicitárias, para 800 voluntários.
A previsão do exército é fechar o ano de 2015 com 160 mil candidaturas, contra 120 mil em 2014. Desse contingente, menos de 60 mil serão aprovados em todos os testes (físico, médico e psicológico). Desses, segundo as estatísticas, somente 35 mil serão considerados aptos. Mas só 15 mil chegarão a portar o uniforme do exército francês.
Fonte: RFI
“Um fenômeno totalmente inédito”, celebrou o chefe da seção de marketing e comunicação de recrutamento do exército, o coronel Eric de Lapresle. A procura pelos centros de recrutamento começou logo após os atentados, mas o exército preferiu guardar a informação no período de três dias de luto decretado pelo presidente François Hollande. “Não queríamos passar a impressão de estar nos aproveitando da tragédia de 13 de novembro”, esclareceu o coronel.
No total, 1,5 mil jovens têm se apresentado todos os dias nos centros de recrutamento, quando a média anterior não passava de 500 voluntários. Na sua maioria são jovens que trabalham com contratos temporários, sem emprego fixo.
O aumento na procura começou, na verdade, em janeiro de 2015, logo após os atentados à redação do jornal Charlie Hebdo. O salto, na época, foi de 500 jovens por dia, já atraídos por campanhas publicitárias, para 800 voluntários.
A previsão do exército é fechar o ano de 2015 com 160 mil candidaturas, contra 120 mil em 2014. Desse contingente, menos de 60 mil serão aprovados em todos os testes (físico, médico e psicológico). Desses, segundo as estatísticas, somente 35 mil serão considerados aptos. Mas só 15 mil chegarão a portar o uniforme do exército francês.