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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Deputados aprovam projeto que deixa regras para o aborto mais rígidas

  • >Um projeto que torna mais rígidas as regras de aborto no Brasil foi discutido e aprovado por uma comissão especial da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (8).

    O texto que inclui na Constituição que a vida começa na concepção, restringindo o aborto mesmo nos casos hoje considerados legais, foi aprovado por 19 votos a um.

    A alteração constitucional foi incluída em uma proposta de emenda à Constituição que amplia a licença maternidade para mães de bebês prematuros pelo número de dias em que o bebê ficar internado, com um limite máximo de 240 dias.

    A votação foi marcada por embates entre a bancada evangélica e a oposicionista.

    De acordo com a Folha de S. Paulo, o deputado Pastor Eurico (PHS-PE) levou uma réplica de um feto de 12 semanas que segurou enquanto discursava.

    "Isso não tem a ver com religião, é uma posição! Nós somos contra esse assassinato em massa de inocentes", disse. "Incrível como se usam questões de interesse das mulheres sem respeitá-las. Não decidam por nós, não falem por nós, não legislem por nós", replicou a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), contrária ao projeto.


    Ferrari Modena

    Um projeto que torna mais rígidas as regras de aborto no Brasil foi discutido e aprovado por uma comissão especial da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (8).

    O texto que inclui na Constituição que a vida começa na concepção, restringindo o aborto mesmo nos casos hoje considerados legais, foi aprovado por 19 votos a um.

    A alteração constitucional foi incluída em uma proposta de emenda à Constituição que amplia a licença maternidade para mães de bebês prematuros pelo número de dias em que o bebê ficar internado, com um limite máximo de 240 dias.

    A votação foi marcada por embates entre a bancada evangélica e a oposicionista.

    De acordo com a Folha de S. Paulo, o deputado Pastor Eurico (PHS-PE) levou uma réplica de um feto de 12 semanas que segurou enquanto discursava.

    "Isso não tem a ver com religião, é uma posição! Nós somos contra esse assassinato em massa de inocentes", disse. "Incrível como se usam questões de interesse das mulheres sem respeitá-las. Não decidam por nós, não falem por nós, não legislem por nós", replicou a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), contrária ao projeto.

    Atualmente, o aborto é legal no Brasil em casos de gravidez decorrente de estupro, quando há risco de morte para a gestante e em caso de bebês com anencefalia (má formação do cérebro).

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