Uma imagem um tanto quanto curiosa foi publicada na tarde dessa terça-feira (17), no perfil do Facebook de uma jovem estudante, da cidade de Piraí do Norte.
O registro traz o flagrante de crianças e adolescentes sendo transportadas de forma perigosa e sem nenhuma segurança, de uma região rural do município, para estudarem na zona urbana.
Na foto é possível constatar a presença de mais ou menos uns dez estudantes, entre 10 e 16 anos de idade. Um deles chega a se apoiar apenas na tampa traseira do veículo e com uma das pernas para o lado de fora. A informação é de que os estudantes moram no povoado da “Cachoeira Alta”, zona rural de Piraí do Norte.
O caso já é a segunda vez que é relatado afim de chamar a atenção da imprensa, na região dos Mirandas os estudantes passam pelo mesmo problema, chegando a ser pior, uma vez que os alunos têm que sair de sua residência e fazer a incursão de mais de cinco quilômetros a pé para chegar até o transporte que faz a linha.
"Os alunos são transportados em pau de arara, uma tremenda falta de respeito" denunciou a mãe de um aluno.
O desrespeito com a educação municipal chega a ser pior na região do Bela Vista, onde a equipe do blog Piraí Notícias flagrou a poucos dias estudantes entre 5 e 9 anos de idade estudando em um espaço totalmente sem condição para está em funcionamento, o prédio que foi doado por uma família que reside na comunidade se encontra sem energia eléctrica, as portas dos banheiros não tem fechaduras sendo fechadas apenas através de cordões improvisados além de um dos banheiros está impossibilitado de ser usado, servindo de depósito de dejetos considerados imprestável ou de quase nenhuma utilidade.
A mesma escola também não conta com a higienizarão local, pois nem pia para as crianças lavarem as mãos tem além da água que chega até o prédio não ter nenhum tipo de tratamento antes do consumo.
A falta de merenda escolar é produto de limpeza também está na pauta de reclamações das mães de alunos. Uma geladeira nova foi flagrada no local sem funcionar por conta de não ter energia eléctrica no imóvel. A prefeitura ainda não comentou o caso.