Dois policiais federais morreram. Um mecânico, de 51 anos, foi socorrido e encaminhado para o Hospital João XXIII, na capital mineira.
Um monomotor caiu no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (6). Duas pessoas morreram e uma ficou ferida. A aeronave pertence à Polícia Federal.
As vítimas são os policiais federais José Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber, de Brasília. O mecânico de uma empresa terceirizada foi socorrido consciente e com trauma abdominal e encaminhado para o Hospital João XXIII.
Policiais federais Guilherme de Almeida Irber e José de Moraes Neto morreram em acidente com monomotor da Polícia Federal em Minas Gerais — Foto: Reprodução/redes sociais
Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião chegou a decolar e perdeu altitude instantes depois, caindo na lateral da pista, às 14h14. O veículo pegou fogo após a queda (veja acima).
"A gente percebeu através das imagens a decolagem dessa aeronave e, depois, uma tentativa de retorno, mas ainda não chegou nenhuma informação que trouxesse esclarecimento sobre a causa", informou o tenente Henrique Barcellos, do Corpo de Bombeiros.
Local do acidente da aeronave que caiu na Pampulha — Foto: g1
Em nota, a Polícia Federal afirmou que "iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente" e que "enviará nas próximas horas peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos para auxiliar nas apurações".
A instituição se solidarizou com os familiares e amigos das vítimas e decretou luto oficial de três dias.
Em nota publicada nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se solidarizou com os familiares, amigos e companheiros de trabalho das vítimas que morreram.
Aeronave e investigações
A aeronave é um Cessna 208B, fabricado em 2001, com 11 lugares e capacidade para nove passageiros. Em 2019 e em 2020, houve registros de incidentes, relativos a estouro de pneu, envolvendo o monomotor. A matrícula é PR-AAB.
Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Centro de Investigação e (Cenipa), foram acionados para o local do acidente.
A ação inicial, primeira etapa da investigação, consiste na coleta e confirmação de dados, na verificação dos danos causados e no levantamento de outras informações necessárias.
Avião monomotor sofre acidente em Belo Horizonte — Foto: Corpo de Bombeiros
Em nota, a CCR Aeroportos, que administra o terminal da Pampulha, afirmou que os bombeiros "estão empenhados no cumprimento dos protocolos de segurança e atendimento" após a ocorrência.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente não prejudicou a área de pousos e decolagens, e o aeroporto já voltou a funcionar normalmente.
Renato de Vicente, de 38 anos, teve ferimentos na região do tórax e precisou tomar vacina contra raiva. Animal será acompanhado pela equipe de saúde do município.
O vereador Renato de Vicente (PSD), de 38 anos, de São Manoel do Paraná, que fica a 38 quilômetros de Cianorte, no noroeste do Paraná, foi atacado por um burro enquanto caminhava em uma calçada.
O animal estava parado tracionado em uma carroça.
Caso aconteceu na manhã de sábado (2) no Centro da cidade. Câmera de monitoramento registrou o momento do ataque.
No vídeo, é possível ver o animal amarrado em uma árvore de frente à calçada.
Em um dado momento o vereador caminha próximo ao animal, cumprimenta uma mulher e é atacado pelo burro. Veja o vídeo acima.
"Ele me mordeu e me puxou, e isso agravou o ferimento, pois não foi só uma mordida. Uma dor muito grande e intensa", relatou.
Vereador é mordido por burro em calçada de São Manoel do Paraná — Foto: Reprodução
Renato é puxado e consegue se desvencilhar, sai com a mão em direção ao peito. Assutada, a mulher corre com uma criança em frente à loja.
De acordo com o parlamentar, a mordida deixou feridas no tórax e precisou ser encaminhado para o hospital do município. Na manhã deste sábado (3), tomou vacina contra raiva e para evitar possíveis infecções. Veja a foto do machucado abaixo.
O dono do animal foi localizado, pegou o burro e retornou para casa.
Conforme o vereador, o animal será acompanhado por uma equipe de saúde do município para monitorar se há sinais de possíveis doenças no burro.
Machucado causado pela mordida do burro — Foto: Arquivo pessoal
Por IN segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
às 09:30
Manifestação desse domingo superou público do Dia da Independência de 2022.
Ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro lota a Avenida Paulista neste domingo — Foto: reprodução/ Redes Sociais
A manifestação deste domingo na Avenida Paulista, convocada por Jair Bolsonaro (PL) em meio a investigações da Polícia Federal (PF) sobre supostas investidas golpistas, contou com o maior número de apoiadores do ex-presidente desde as eleições de 2022. O cálculo é do grupo de pesquisa Monitor do Debate Político, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto, que compila dados do gênero desde setembro daquele ano.
Desde então, este é o sexto ato bolsonarista com presença estimada pelo mesmo método utilizado pelos pesquisadores. Os 185 mil manifestantes que foram à Paulista neste domingo superaram o ato pelo Dia da Independência na Praia de Copabacana, no Rio, em setembro de 2022, quando foram contabilizados 64,6 mil presentes.
O grupo produziu imagens aéreas entre 15h, horário de chegada de Bolsonaro à Avenida Paulista, e 17h, quando ele terminou de discursar, contabilizando o público no local com o auxílio de um software. Às 17h, a metodologia resultou na contabilização de cerca de 45 mil pessoas. A estimativa de 185 mil presentes, porém, é do pico da manifestação, justamente por volta das 15h, quando Bolsonaro cruzou a multidão até subir ao trio elétrico.
De acordo com o Monitor, foram tiradas 43 fotos da Paulista, e 11 delas foram selecionadas de modo a cobrir toda a extensão da avenida, sem sobreposição. Em seguida, cada imagem foi repartida em oito partes, sendo aplicada uma implementação do método Point to Point Network (P2PNet), que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma fotografia — análise similar à realizada nas ocasiões anteriores.
No Sete de Setembro de 2022, o então presidente transformou o feriado em um ato de campanha e fez o principal discurso no palanque montado na Praia de Copacabana. O tom da fala de Bolsonaro foi de ataques à esquerda, ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a governos de outros países. No mesmo dia, ele também passou pela Avenida Paulista, onde falou para um público bem menor do que o deste domingo: 32,7 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político.
Vista aérea da Praia de Copacabana durante evento militar e manifestação bolsonarista — Foto: Ana Branco
Em 2 de novembro de 2022, 30,7 mil apoiadores do ex-presidente reuniram-se em frente ao Comando Militar do Sudeste, na Zona Sul de São Paulo, com orações, pedidos de intervenção militar e promessa de "ninguém soltar a mão de ninguém". A manifestação teve base em uma interpretação do artigo 142 da Constituição. Os presentes também pediram anulação da eleição presidencial, com o argumento de que Lula, que vencera a disputa dias antes, não poderia ter concorrido.
Bolsonaristas acampados em frente ao Comando Militar do Sudeste, na cidade de São Paulo, em 3 de novembro de 2022 — Foto: Guilherme Caetano/O Globo
Após a morte de Cleriston Pereira, réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, houve mais uma manifestação bolsonarista no dia 26 de novembro de 2023, que reuniu 13,3 mil pessoas na Avenida Paulista. Segundo a Vara de Execuções Penais, Cleriston sofreu um mal súbito durante o banho de sol no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
Carro de som na Av. Paulista em 26 de novembro — Foto: Hyndara Freitas/Agência O Globo
A manifestação mais recente antes do ato deste domingo na Paulista foi contra a indicação do agora ministro do STF, Flávio Dino. O protesto, realizado no último 26 de novembro, reuniu 5,6 mil bolsonaristas, com adesão abaixo das registradas em manifestações promovidas anteriormente.
Na época, os protestos ficaram marcados pela ausência de alguns parlamentares bolsonaristas, que acompanhavam o ex-presidente no evento da posse de Javier Milei, eleito presidente na Argentina. Já um grupo de senadores da direita chegou a participar dos dois atos, na capital federal pela manhã e na Avenida Paulista, à tarde.
Em São Paulo, bolsonaristas protestam contra indicação de Dino ao STF — Foto: Reprodução/ X (ex-Twitter)
Por IN quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
às 00:04
Menina disse que teria cometido o crime por ter sido chamada de "sapatão".
Lorenzo, de apenas 5 anos, foi morto por adolescente de 14 anos Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Uma adolescente de 14 anos de idade confessou ter matado uma criança de apenas 5 anos por ter sido chamada de “sapatão” pela vítima. A menina foi apreendida e encaminhada à Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa). A Polícia Civil, porém, ainda investiga o envolvimento de um outro adolescente no crime. O caso aconteceu na cidade de Marília, em São Paulo.
De acordo com informações da TV Tem, afiliada da Globo na região de Marília, a menina já teria confessado a outros adolescentes, antes mesmo de ser apreendida, que matou o garoto, identificado como Lorenzo Nunes, a pedradas, e que deixou seu corpo em um pasto, na zona rural do município, próximo a uma estrada de terra.
Na tarde do último domingo (11), a família de Lorenzo havia registrado um boletim de ocorrência por desaparecimento após o menino ter saído para brincar e não ter voltado para casa. Uma câmera de segurança chegou a registrar os últimos momentos da criança com vida, no qual ele aparecia junto da adolescente em uma rua de um distrito de Marília.
Lorenzo foi velado no Velório Municipal de Marília e sepultado na tarde desta segunda-feira (12) no Cemitério da Saudade, também na cidade. A prefeitura local decretou luto oficial de três dias, em edição extraordinária do Diário Oficial do Município publicada nesta segunda. Em nota, a gestão lamentou a morte da criança.
– À família enlutada, a Prefeitura de Marília, por intermédio do prefeito Daniel Alonso e vice-prefeito Cícero Carlos da Silva, envia as condolências. Que Deus possa confortar a todos neste momento de profunda dor e tristeza – ressaltou o comunicado.
Moradores e parentes falam que militares se confundiram e atiraram contra uma família; outras duas pessoas se feriram. Mais de 80 tiros foram dados, segundo a polícia.
Evaldo era músico — Foto: Reprodução/Facebook
Um homem identificado como Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, morreu e duas pessoas ficaram feridas em uma ação do Exército na região da Vila Militar, na Zona Oeste do Rio, na tarde deste domingo (7).
Militares dispararam ao menos 80 vezes contra o carro em que estava Evaldo e sua família em Guadalupe, segundo peritos da Delegacia de Homicídios. O sogro da vítima também foi baleado e precisou ser hospitalizado.
Cinco pessoas estavam no carro e iam para um chá de bebê. A esposa e o filho de 7 anos de Evaldo e uma mulher não se feriram. Um pedestre que passava no local ficou ferido ao tentar ajudar.
A Polícia Civil realizou a perícia no local porque os militares tiveram dificuldade em realizá-la, devido à revolta dos moradores que testemunharam o crime, segundo o delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de Homicídios da Capital. Mas os envolvidos na ação foram ouvidos em uma delegacia militar, não civil.
Militares atiraram por engano contra a família, segundo relatos de testemunhas e parantes. O Comando Militar do Leste (CML) primeiro negou ter atirado contra uma família e disse ter respondido a uma "injusta agressão" de "assaltantes".
À noite, em outra nota, p CML informou que o caso estava sendo investigado pela Polícia Judiciária Militar com a supervisão do Ministério Público Militar.
Uma amiga da família, que estava dentro do carro, contestou a versão do Exército e afirmou que os militares não fizeram nenhuma sinalização antes de abrir fogo contra o veículo. Sem querer se identificar, ela disse que Evaldo dirigia o carro.
"Eu não vi onde foi o tiro, mas eu acho que foi nas costas. só que a gente pensou que ele tinha desmaiado no volante (...) A gente saiu do carro, eu corri com a criança e ela também. A gente saiu do carro, e mesmo assim eles continuaram atirando ", disse a amiga, por telefone, à TV Globo.
Um vídeo mostra o desespero da mulher de Evaldo ao lado do veículo, com as mãos para o céu (veja acima). Em outro vídeo, dá para ouvir o som de disparos e um homem sai do carro correndo para tentar se proteger dos tiros (veja abaixo).
"Tinha um morador passando aqui na hora, que tava aqui no meio, foi tentar ajudar o padrasto e também foi atingido no peito", afirmou a amiga, que estava indo junto com a família a um chá de bebê.
Em nota, o CML afirmou que, às 14h40, se deparou com um assalto em andamento nas imediações do "Piscinão de Deodoro", em Guadalupe.
"Ao avistarem a patrulha, os dois criminosos, que estavam a bordo de um veículo, atiraram contra os militares, que por sua vez responderam à injusta agressão. Como resultado, um dos assaltantes foi a óbito no local e o outro foi ferido, sendo socorrido e evacuado para o hospital".
Carro foi atingido por vários tiros na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/Redes sociais
Os militares informaram ainda que uma pessoa que passava pelo local foi ferida. "Informações preliminares dão conta de que o cidadão inocente ferido está fora de perigo. A ocorrência permanece em processamento, tendo todas as providências legais decorrentes sido tomadas".
"Não tinha blitz, não tinha arrastão, não tinha vestígio de nada, tava normal. A gente tá sem entender até agora", disse a amiga da família.
Polícia militar vai investigar
À noite, foi enviada outra nota, informando que o Comando Militar do Leste determinou que todos os militares e testemunhas sejam ouvidos na Delegacia de Polícia Judiciária Militar. Ainda segundo a nota, o Ministério Público Militar está supervisionando os depoimentos.
A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil realizou perícia no local e ouviu testemunhas, mas o militares já haviam saído. À TV Globo, o delegado Leonardo Salgado disse que os indícios são de qua a ação foi "precipitada" e que precisa ser "bem apurada".
Despedida
Conhecido como Manduca, Evaldo era músico e segurança. O corpo dele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e deve ser enterrado nesta segunda.
Nas redes sociais, o grupo Remelexo da Cor postou uma homenagem. "Olho pro céu e peço a Deus / Que mande a paz do sentimento verdadeiro dos mortais / Aqui embaixo o pesadelo está, demais, demais / Demais, demais, demais😢😔 Neste domingo perdemos um grande amigo ,o primeiro cavaquinista do Grupo Remelexo da Cor (Manduca). Deixamos aqui um abraço é nosso sentimento para todos familiares".
Ataque a militares
Pela manhã, uma equipe do CML foi atacada por criminosos próximo à favela do Muquiço. Os militares informaram que o caso não tem nada a ver com o veículo atingido por vários disparos nesta tarde de domingo (7).
Viaturas do Exército foram atingidas por tiros pela manhã — Foto: Divulgação/Comando Militar do Leste
Morte em blitz do Exército
Na madrugada de sábado (6), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, um jovem de 19 anos foi morto durante uma blitz do Exército. Christian Felipe Santana estava na garupa da moto com um amigo, que havia tentado fugir da blitz, o que provocou a reação dos militares.
Segundo o sobrevivente, que conduzia a moto e também foi baleado, um dos soldados disse que o tiro acertou o jovem porque o fuzil "estava torto" e ele queria acertar o pneu. Christian foi enterrado na tarde de sábado. Neste domingo, a família dele protestou na Vila Militar.
"Meu filho era estudioso, meu filho se formou com 17 anos de idade, terminou o segundo grau. Ele não estava fazendo faculdade ainda porque eu estava desempregada", disse a mãe de Christian.
Em nota, o Comando Militar chamou os jovens de "criminosos" e disse que, além de furar o bloqueio, eles lançaram os veículos sobre os militares, que reagiram. *COM INFORMAÇÕES DO G1
O vídeo da situação foi divulgado pelo colunista Léo Dias, nesta quinta-feira (04).
A cantora Anitta foi flagrada beijando outras duas mulheres em uma casa noturna, em Miami, na Flórida. O vídeo da situação foi divulgado pelo colunista Léo Dias, nesta quinta-feira (04), e segundo o jornalista, o beijo faz parte da gravação de um videoclipe da música “Sin Miedo”, hit no novo álbum da cantora, intitulado “Kisses”.
O novo cd será lançado na sexta-feira (05) e “Sin Miedo” é uma parceria entre a funkeira com o DJ porto-riquenho Luian e os produtores musicais Mambo Kingz. O novo álbum de Anitta traz vários artistas convidados, como Snoop Dogg, Caetano Veloso, Becky G, Ludmilla, Papatinho, Swae Lee, Chris Marsh, Prince Royce e Alesso.
Incidente foi na manhã desta quarta-feira (27). Ninguém ficou ferido.
Um monomotor fez um pouso forçado na rodovia Dom Pedro 1º, em Bom Jesus dos Perdões (SP), na manhã desta quarta-feira (27). Um carro foi atingido na queda. Ninguém ficou ferido. (veja o vídeo acima)
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, o incidente foi às 10h40 no km 59 da rodovia. A placa do carro atingido é de São Paulo.
Os ocupantes do automóvel relataram à uma testemunha que viram o avião, que é um modelo MV4 matrícula PU-FKE, em uma manobra de pouso, cruzando a pista. O avião transportava apenas o piloto, que não ficou ferido. Ele viajava de Atibaia para o Rio de Janeiro.
A revisão da aeronave estava em dia e a próxima seria apenas em outubro, conforme apurou o G1. A suspeita inicial dos proprietários do monomotor é de que tenha acontecido uma pane possivelmente causada por sujeira no tanque ou combustível adulterado. O registro da aeronave é de 2011.
A aeronave ficou destruída e há destroços espelhados no canteiro da rodovia. Não houve congestionamento no local. *COM INFORMAÇÕES DO G1
Monomotor cai em Bom Jesus dos Perdões — Foto: Divulgação/Rota das Bandeiras
Aeronave ficou de ponta cabeça no canteiro da rodovia — Foto: Reprodução
Queda atraiu a curiosidade de moradores que vivem próximos à rodovia — Foto: Reprodução
Monomotor faz pouso forçado na Dom Pedro 1º em Perdões, SP — Foto: Reprodução/TV Vanguarda
Homens disseram que não fizeram nada porque imaginavam ser briga de ‘marido e mulher’.
Jully Oliveira imobiliza motorista de aplicativo que agredia duas mulheres (Crédito: Reprodução/Youtube e Instagram)
A modelo e blogueira fitness, Jully Oliveira interrompeu a agressão de duas mulheres, mãe e filha, ao imobilizar um motorista de aplicativo que as chutava e socava durante uma corrida.
O caso aconteceu na terça-feira (12), e foi relatado nas redes sociais da blogueira.
Segundo Jully Oliveira, o motorista espancava a duas porque a mãe estava passando mal e queria vomitar. O motorista de aplicativo, então, ameaçou encerrar a viagem no meio do trajeto porque não queria sujar o carro, o que foi rejeitado por mãe e filha. “Ambas estavam sem bateria para pedir outro e era perigoso o local”, relatou Jully em seu Instagram.
“Quando a gente passa e vê uma mulher ser espancada, bicuda, soco na boca. Não era tapinha. Coisa pesada mesmo, muito pesada. Falei: ‘para o carro agora’, na hora. Estava numa avenida e não dava para dar ré”, conta a modelo. “Então eu desci do carro e fui correndo ao encontro do carro que estava parado na avenida para resgatar a mulher… Chegando lá ele entrou no carro e largou a senhora no chão (ela não conseguia andar) e então carreguei ela no colo e sai correndo com ela nos meus braços e ela gritava e chorava ‘minha filha está dentro do carro’. Adrenalina era tão grande que eu nem sentia o peso dela”, afirma Jully.
A modelo deixou a senhora com seu companheiro e encontrou a mulher mais nova sendo agredida. “Chegando lá, não pensei duas vezes e golpeei ele com um soco no maxilar. Imobilizei ele, peguei num mata-leão, quando vi que ele estava quase apagando, virei e amarrei com cadarço dele. Quiseram me bater ainda porque achavam que estava judiando dele”, relata.
Jully ficou chocada por ver que nenhum dos 15 homens presentes reagiram antes dela. “O engraçado é que tinha tanta gente lá e ninguém fazia nada. A galera parava o carro para assistir. Que mundo a gente vive que não se importam?”.
“Briga de marido e mulher se mete a colher sim, o braço, o joelho, o que for preciso… Ele bateu em duas mulheres por ser machão e uma sozinha derrubou, humanidade, por favor”, finalizou a atriz criticando a desculpa dada por vários dos homens que só ficaram lá assistindo a agressão.
Os dois atiradores se mataram logo após o ataque. Ao menos 17 pessoas foram feridas.
Dois adolescentes encapuzados mataram oito pessoas, feriram ao menos 17 e cometeram suicídio em seguida, em Suzano (SP). A maioria das vítimas são estudantes e morreram dentro da Escola Estadual Raul Brasil. O ataque ocorreu por volta das 9h30 desta quarta-feira (13).
Resumo
Atiradores mataram 8 pessoas e se mataram em seguida
Os atiradores e as vítimas ainda não foram identificados
17 feridos foram levados a hospital
A polícia diz que os atiradores são ex-alunos da escola
Ainda não se sabe o motivo do ataque
Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca
A PM encontrou no local armas, arco e flecha, objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios
Antes de os autores do ataque entrarem na escola, um homem foi baleado em uma loja de veículos nas proximidades. A polícia ainda apura se há relação entre os dois crimes
Estudantes se abraçam após ataque a escola de Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1
Dentro da escola, a polícia encontrou um arco e flecha e garrafas que aparentam ser coquetéis molotov. Há ainda uma mala com fios, e o esquadrão antibombas foi chamado.
A instituição foi isolada pela polícia e há muitos alunos e funcionários chorando ao redor.
A capitão Cibele, da comunicação da PM, disse que pouco antes dos disparos na escola, a polícia foi chamada para outra ocorrência com arma de fogo, perto dali. "Mas ainda não podemos precisar se os casos estão relacionados. Policiais estavam indo para esse primeiro chamado e ouviram gritos das crianças. Foram então até a escola, onde os dois criminosos acabaram se matando", disse ela.
Movimentação em frente à escola Raul Brasil, onde atiradores mataram 5 alunos e 1 funcionário — Foto: Reprodução/TV Globo
Relato de estudante
O estudante Rosni Marcelo Grotliwed, de 15 anos, disse que o ataque ocorreu durante o intervalo e que um dos criminosos tinha uma arma e outro, uma faca.
“A gente estava na merenda e comendo normal e escutamos 'três pipocos' nisso tentamos correr para pular o muro do CEL. Os caras vieram atrás de nós e começou a matar muita gente. Mas o pente dele descarregou e foi na hora que a gente correu."
Segundo ele, um dos garotos passou com faca ao seu lado, mas ele conseguiu desviar. "Fui para a diretoria e tinha muita gente morta no chão. Eles gritavam, mas eu não entendi o que era."
"Meu amigo levou facada no ombro e outro levou um tiro. Fugi com um amigo para minha casa e voltei para buscar um amigo.”
Atendimento a vítimas
O Corpo de Bombeiros e equipes do Samu estão no local. Bombeiros de Mogi das Cruzes também foram chamados, às 9h50, para apoiar o atendimento. O helicóptero Águia, da PM, sobrevoa a escola. Toda a polícia de Suzano está mobilizada no caso.
O governador João Doria chegou à escola em um helicóptero, acompanhado do secretário Estadual de Educação, Rossieli Soares da Silva, do secretário de Segurança, general João Camilo Pires de Campos, e do comandante da PM, o coronel Salles. Todos vão falar com a imprensa no local.
Segundo o Censo Escolar de 2017, a instituição possui 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio. Com informações do G1
Tiroteio em escola de Suzano — Foto: Juliane Monteiro/G1