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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

WENCESLAU GUIMARÃES: Município está entre os 20 que mais geram renda a partir da fruticultura

  • Dados foram divulgados em Salvador nesta quinta-feira (21).

    Bahia superou Minas e se tornou segundo maior produtor de frutas (Foto: Reprodução/TV Bahia)


    O grande destaque da pesquisa é o baixo sul da Bahia. Na região, o município de Wenceslau Guimarães pela primeira vez apareceu no levantamento entre os 20 municípios do país que mais geram renda a partir da fruticultura.

    A cidade passou da 34ª para a 12ª posição no ranking nacional, que engloba mais de 5.563 municípios, graças à produção de frutas como a graviola e a banana. Somente em 2016, foram produzidas 115,9 mil toneladas de banana, que geraram mais de R$ 207,9 milhões.

    No quesito valor de produção agrícola, a Bahia se manteve na 7ª posição no ranking nacional. Frutas como mamão, abacaxi e graviola geraram, no ano passado, R$ 6,3 bilhões no estado, 8,5% a mais que em 2015.


    Os principais polos produtores continuam sendo o norte do estado. Juazeiro duplicou a produção de manga e subiu da 4ª para a 2ª posição no ranking nacional. Já Bom Jesus da Lapa manteve a liderança nacional na produção de banana.

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    A produção de laranja também fez a diferença. Agricultores de Rio Real e Inhambupe, apesar da queda na safra no ano anterior, produziram 961,2 mil toneladas de laranja no ano passado.

    A pesquisa do IGBE também registrou uma queda na produção de frutas em São Desidério, no oeste da Bahia, da 1ª para a 11ª posição no ranking.


    Pesquisadores, representantes do setor e da Federação de Agricultura e Pecuária da Bahia e acompanharam a divulgação do resultado da pesquisa. "A Bahia hoje é o principal estado da região em termos de produção agropecuária, não só pela sua extensão como por sua diversidade de produção", destaca o coordenador de agropecuária do IGBE, Octávio Costa de Oliveira.


    "O governo também utiliza [os dados] para ver a concentração das áreas onde tem produção e onde não tem, até para polanejamento do desenvolvimento do setor", destaca a coordenadora nacional da pesquisa Larissa Souza.
    Fonte: G1-BA

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