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sábado, 18 de novembro de 2017

AGRICULTURA: Cacau tem menor safra temporã dos últimos 55 anos

  • Com um total de 614.633 sacas, ou 36.878 toneladas, a safra temporã de cacau da Bahia foi a menor em 55 anos. Os números foram divulgados pelo analista de mercado Thomas Hartmann, especialista na referida commodity. Ele aponta que o estado não amargava uma produção tão baixa desde a desastrosa safra de 1962/63.

    O desempenho negativo fez a Bahia perder, pelo segundo ano consecutivo, a liderança na produção de cacau em grão do país.

    Em 2016, pela primeira vez na história, o Pará se consolidou como maior produtor brasileiro e, desde então, ocupa o topo do ranking. Na Bahia, o temporão ocorre entre os meses de maio e setembro. Este ano, porém, a colheita começou atrasada e o volume foi bem inferior ao que era esperado.


    Ferrari Modena

    Desempenho negativo fez a Bahia perder a liderança na produção de cacau.


    Com um total de 614.633 sacas, ou 36.878 toneladas, a safra temporã de cacau da Bahia foi a menor em 55 anos. Os números foram divulgados pelo analista de mercado Thomas Hartmann, especialista na referida commodity. Ele aponta que o estado não amargava uma produção tão baixa desde a desastrosa safra de 1962/63.

    O desempenho negativo fez a Bahia perder, pelo segundo ano consecutivo, a liderança na produção de cacau em grão do país.

    Em 2016, pela primeira vez na história, o Pará se consolidou como maior produtor brasileiro e, desde então, ocupa o topo do ranking. Na Bahia, o temporão ocorre entre os meses de maio e setembro. Este ano, porém, a colheita começou atrasada e o volume foi bem inferior ao que era esperado.

    Um dos motivos para esta queda foi a seca enfrentada pela região em 2016. Considerada a pior dos últimos 30 anos, a estiagem prolongada deixou graves sequelas nas lavouras. Cerca de 25% dos cacaueiros morreram. E as plantas que sobreviveram precisam de um tempo para retomar seu estado fisiológico ideal, até que voltem a produzir normalmente.

    Essa recuperação depende das condições climáticas e, felizmente, as chuvas têm caído em abundância, recompondo os lençóis freáticos de toda a região sul da Bahia. Se o clima permanecer estável, é provável que no próximo ano tudo esteja normalizado.

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