Os motivos para a alta do cacau permanecem os mesmos: os problemas de produção na Costa do Marfim, o maior produtor mundial, e em Gana, segundo principal fornecedor.
E o clima nessas regiões favorece o pessimismo com a oferta para 2023/24, que enfrentará o terceiro déficit consecutivo.
Segundo Leonardo Rossetti, analista de inteligência de mercado da StoneX, não há no curto prazo chances de queda muito forte nos preços do cacau na bolsa. Segundo ele, correções pontuais devem acontecer nas próximas semanas, mas sem chances de reverter a forte tendência de alta.
“As chuvas ficaram abaixo da média em áreas produtoras da Costa do Marfim e de Gana em fevereiro, e os mapas indicam que as precipitações serão insuficientes também neste mês”, destaca.
Soma-se a esse cenário, as perspectivas ruins com a produção da safra intermediária, que será colhida a partir de abril. Autoridades da Costa do Marfim esperam que a produção intermediária fique pelo menos 20% inferior a do ano passado. Com informações do Valor Econômico e da Bolsa de Nova York.