O esforço olímpico do Governo brasileiro para melhorar o rendimento de seus esportistas com vistas às Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 parece estar dando frutos. Nos Jogos Pan-americanos de Toronto, o principal evento esportivo antes dos Jogos no Brasil, o país ocupa até agora o terceiro lugar no quadro de medalhas, um acima de sua posição no placar histórico do campeonato, e demonstrou um claro avanço em algumas modalidades nas quais não tinha tradição alguma (por exemplo, badminton, luta olímpica, levantamento de peso e canoagem). O nadador Thiago Pereira, Mister Pan, tornou-se ainda o maior medalhista da história do torneio, com 23 em 4 participações.
Os Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos deram classificação a atletas em mais de 15 categorias desportivas para os Jogos do Rio. Depois dos primeiros dias de competição, o ministro dos Esportes brasileiro, George Hilton, admitiu estar “muito otimista” em relação às Olimpíadas, nas quais o país anfitrião se impôs a meta de estar entre 10 primeiros lugares no quadro de medalhas. “Temos um plano ambiciosos de treinamento”, afirmou o ministro; “estamos investindo muito […] Quanto maior investimento, melhores resultados desportivos”.
A delegação brasileira é a maior que já competiu no exterior (590 esportistas), só superada pelos 660 que representaram o país na edição de 2007, ocorrida no Rio de Janeiro. O terceiro lugar ocupado até o momento era o objetivo explícito do Comitê Olímpico Brasileiro, que subsidia 70% dos desportistas da lista verde-amarela.
Os principais motivos de comemoração para as autoridades desportivas são as três medalhas no badminton, as 14 em canoagem e a atuação de Fernando Reis, campeão na modalidade de levantamento de peso de mais de 105 quilos. Os esportistas brasileiros ocuparam, além disso, um dos degraus do pódio em todas as provas de longa distância do atletismo, e seus ginastas conseguiram o ouro em rítmica, à frente dos Estados Unidos. A avassaladora estreia da seleção masculina de basquete prenuncia outras alegrias.
Mas foi sobretudo na piscina, capitaneado por Thiago Pereira, que o Brasil demonstrou sua face mais ambiciosa: com 10 ouros, foi o segundo depois dos Estados Unidos e ainda levou Pereira à glória. Só atrás dos Estados Unidos e do Canadá no quadro de medalhas global, com uma vantagem cômoda à frente da Colômbia e de Cuba, o Brasil terminará os Pan-americanos com a autoestima em alta, um ano antes do evento esportivo mais importante de sua história.
Fonte: El País
Os Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos deram classificação a atletas em mais de 15 categorias desportivas para os Jogos do Rio. Depois dos primeiros dias de competição, o ministro dos Esportes brasileiro, George Hilton, admitiu estar “muito otimista” em relação às Olimpíadas, nas quais o país anfitrião se impôs a meta de estar entre 10 primeiros lugares no quadro de medalhas. “Temos um plano ambiciosos de treinamento”, afirmou o ministro; “estamos investindo muito […] Quanto maior investimento, melhores resultados desportivos”.
A delegação brasileira é a maior que já competiu no exterior (590 esportistas), só superada pelos 660 que representaram o país na edição de 2007, ocorrida no Rio de Janeiro. O terceiro lugar ocupado até o momento era o objetivo explícito do Comitê Olímpico Brasileiro, que subsidia 70% dos desportistas da lista verde-amarela.
Os principais motivos de comemoração para as autoridades desportivas são as três medalhas no badminton, as 14 em canoagem e a atuação de Fernando Reis, campeão na modalidade de levantamento de peso de mais de 105 quilos. Os esportistas brasileiros ocuparam, além disso, um dos degraus do pódio em todas as provas de longa distância do atletismo, e seus ginastas conseguiram o ouro em rítmica, à frente dos Estados Unidos. A avassaladora estreia da seleção masculina de basquete prenuncia outras alegrias.
Mas foi sobretudo na piscina, capitaneado por Thiago Pereira, que o Brasil demonstrou sua face mais ambiciosa: com 10 ouros, foi o segundo depois dos Estados Unidos e ainda levou Pereira à glória. Só atrás dos Estados Unidos e do Canadá no quadro de medalhas global, com uma vantagem cômoda à frente da Colômbia e de Cuba, o Brasil terminará os Pan-americanos com a autoestima em alta, um ano antes do evento esportivo mais importante de sua história.