A natação brasileira tem grandes motivos para guardar com carinho sua participação em Toronto. Neste sábado, no último dia de competições, o Brasil igualou sua melhor campanha em Pan-Americanos, com 26 medalhas, sendo dez de ouro, seis de prata e outras dez de bronze.
Em duas oportunidades o país venceu dez provas na natação: em Guadalajara (MEX), em 2011, com 25 medalhas no total, e no Rio de Janeiro, em 2007, com 26 no geral.
No quadro da natação, os americanos lideraram com 32 medalhas (12 ouros, dez pratas e dez bronzes).
Na história, o Brasil passou o Canadá e é o segundo maior medalhista de ouro em Pan-Americanos. Os Estados Unidos lideram com 332, seguidos pelos brasileiros, com 52, e os canadenses, com 51 ouros.
O dia da natação
Henrique Rodrigues abriu os trabalhos para o Brasil, conquistando a medalha de ouro nos 200m medley, com o tempo de 1m57s06, deixando Thiago Pereira com a prata (1m57s42), e o americano Joseph Bentz em terceiro (2m00s04).
Depois, foi a vez de Brandonn Almeida aumentar os números do país no Pan, com um bronze nos 1.500m livre (15m11s70), perdendo para o americano Andrew Gemmel (15m09s92) e o canadense Ryan Cochrane, que marcou 15m06s40 para o ouro.
Nos revezamentos 4x100m medley masculino e feminino, o Brasil fechou com chave de ouro sua participação. Entre as mulheres, medalha de bronze, com o tempo de 4m02s52, atrás do Canadá, com 3m58s51, e dos Estados Unidos, com 3m56s53.
Entre os homens, a cor da medalha foi ainda melhor: dourada! O Brasil fechou com o tempo de 3m32s68, superando os Estados Unidos (3m33s68) e o Canadá (3m34s40). Essa foi apenas a terceira vez em um Pan que os americanos perderam esse revezamento: todas para o Brasil.